Dia 5 Vou Votar, em Consciência!

A Minha decisão está tomada.
No próximo dia 5 de Junho, conscientemente, voto no PSD para eleger Pedro Passos Coelho como o próximo Primeiro Ministro de Portugal.
São muitas as razões que me levam a tomar esta decisão até porque há já algum tempo que me recuso a definir o meu sentido de voto apenas por questões coloridas ou partidárias.
Sou militante do PSD, é certo, mas recuso-me a aceitar a ditadura dos Partidos e das suas máquinas de triturar decisões.
Gosto de verdade.
Gosto de transparência.
Gosto de verticalidade.
Estes são provavelmente os argumentos mais fortes que me levaram a decidir o meu voto nas próximas legislativas.
Permitam-me que me explique melhor.
Conheço Pedro Passos Coelho desde os anos oitenta. Era eu dirigente associativo no IST e ele dirigente nacional da JSD.
Sempre o conheci como homem ponderado.
Em tempos de liderança do PSD mais musculada, nos tempos de Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho, então Presidente da JSD, nunca abdicou de fazer vincar as opiniões não concordantes da JSD sobre diversos temas da Política Nacional então.
Sempre com coragem e verticalidade!
Foi Deputado e entendeu abandonar essa condição para não se tornar num Político Profissional.
Tiro-lhe o chapéu!
Sem se desligar da Política enveredou por um percurso profissional.
Dizem, alguns dos seus detractores, que a experiência profissional mais relevante a adquiriu num grupo empresarial presidido por alguém com peso político, o Eng. Angelo Correia.
Permitam-me que vos deixe o meu testemunho pessoal acerca disto.
As empresas do grupo Fomentinvest são empresas com uma certa dimensão, e que não são fáceis de gerir.
Numa dada altura da minha vida profissional tive contactos com Pedro Passos Coelho numa dessas empresas a que esteve ligado e a competência demonstrada no tratamento dos assuntos  foi exemplar.
É, sem sombra de dúvida, um muito bom gestor!
Claro que acompanhei a sua candidatura à Presidência do PSD com atenção.
Decidi não apoiar a sua candidatura quando verifiquei que se tinha transformado no asilo de algumas das pessoas  que considero mais nocivas para aquilo que eu entendo dever ser um Partido Político.
Ganhou e foi eleito Presidente do PSD.
Mas confesso que tenho vindo a apreciar os sinais que tem vindo a dar no exercício do seu mandato à frente do PSD de que não se deixa manietar por intriguistas palacianos.
Pedro Passos Coelho tem demonstrado que não gosta de fazer ginástica verbal, não brinca com as palavras e faz um exercício de falar verdade.
Aprecio. Muito.
Algumas vozes disseram que era doido, outros apressaram-se a criticar boa parte das ideias defendidas, outros ainda apoucaram o que escreveu no seu livro "Mudar".
Mas teve a coragem, ao invés de outros, de tornar bem visivel a todos qual o seu pensamento sobre Portugal e o que defende para o seu futuro.
Acto corajoso de assumir ideias.
Apresentou agora um Programa de Governo que não é cor de rosa (não resisti a fazer este trocadilho...).
Assumiu, com verdade, quais as medidas que deverão ser implementadas pelo próximo governo da Nação.
Podia ter fugido de referir de forma vincada aquelas que mais amargam na boca dos Portugueses para ganhar votos mas preferiu falar verdade, por mais crua e azeda que seja.
Gosto da transparência que esta atitude evidencia!
Nós Portugueses temos que, de uma vez por todas, saber o que afinal queremos deste País, que legado queremos deixar aos nosssos filhos.
Se vivessemos na Grã Bretanha, não estaríamos a discutir este assunto agora.
Os Freeports e as Independentes tinham feito com que o Primeiro Ministro em exercício se tivesse demitido.
Mas vivemos em Portugal.
E é por vivermos em Portugal, que assistimos aos valores das sondagens que insistem em manter esse primeiro ministro e o seu partido tão bem cotado.
Os últimos seis anos de governação foram vergonhosos e enquanto Português não escondo a vergonha que sinto.
Gastámos alegremente o que tínhamos e principalmente o que não tínhamos e mandámos as facturas para as próximas gerações!
Forma cruel, rasteira e cobarde de fazer política!
Estou farto!
Estou farto da mentira, do espertismo bacoco, dos barretes até aos pés.
Os Portugueses têm que pôr os pés bem assentes no chão e dizer basta no próximo dia 5.
Eu vou dizer.
Vou votar no PSD para eleger Pedro Passos Coelho como o próximo Primeiro Ministro de Portugal.

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