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QUE LEGITIMIDADE?

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Num momento em que tanto se fala de legitimidade para fazer governo em Portugal, se a coligação que foi a mais votada ou se uma maioria parlamentar de esquerda não anunciada em tempo de campanha, parece-me pertinente abordar o tema da legitimidade mas agora aplicado a Cascais. O edil de Cascais, também vice-presidente da comissão política nacional do PSD, tem nos últimos tempos realizado grandes raciocínios sobre o tema http://www.ionline.pt/artigo/415406/um-governo-para-quatro-anos?seccao=Opiniao_i , opiniões que considero enviesadas e desprovidas de lógica, mas não pretendo hoje e aqui discutir o governo da nação, mas o conceito da legitimidade. Nisto, Carlos Carreiras está como Frei Tomás – Bem o prega Frei Tomás; façamos o que ele diz e não o que ele faz. A atuação de Carreiras na gestão de Cascais tem tido inúmeros exemplos dessa falta de legitimidade, do esconder do eleitorado as suas verdadeiras intenções quando foi a votos, usar os meios municipais de forma capric

UM CONTRIBUTO PARA BARALHAR

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Uma prévia declaração de interesses: Nutro simpatia por Pedro Passos Coelho, com quem tive a oportunidade de privar nos gloriosos tempos da JSD e mais tarde eu como Presidente do Conselho de Administração da Tratolixo e ele como Administrador de um grupo que detinha um Aterro Sanitário com quem a Tratolixo manteve negócios. A serenidade do Pedro sempre me inspirou, gostava da sua maneira de ver e estar na política e a forma assertiva como enfrentava os problemas e tomava decisões. Quando da sua caminhada rumo à Presidência do PSD estive na apresentação do seu livro e, embora não concordando com todas as teses nele contidas, relevei a coragem de assumir uma opinião sobre os temas, tão em desuso nos nossos dirigentes partidários. Mas infelizmente houve um momento que me causou um profundo incómodo e me fez decidir pelo não apoio da sua candidatura. Quando verifiquei quem eram “os meninos e meninas” que se perfilavam como sua entourage, Relvas, Carreiras, Pinto Luz e quejandos

GOSTAVA…MAS NÃO TENHO!

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Gostava que Cascais, a minha terra, desse o exemplo, um bom exemplo! Gostava que a democracia fosse levada a sério e que nos tempos que correm, em que a ideologia política deixou de existir, a esquerda e a direita já não querem dizer nada, que os responsáveis políticos em Cascais assumissem a missão de voltar a trazer as pessoas para a participação cívica. Gostava que, num assunto tão importante como a discussão da estratégia para a nossa terra que o PDM deve representar, houvesse da parte dos decisores e gestores da coisa pública um esforço para tornar as decisões transparentes e participadas por todos ou pelo menos pela grande maioria da população. Gostava que os decisores tivessem tido a coragem de explicar de forma sustentada que alterações propõem introduzir no PDM de Cascais, em linguagem simples, que todos percebessem. Gostava que os autarcas que gerem em maioria a Câmara de Cascais promovessem uma grande discussão pública sobre o PDM, para que a maioria da população

MEMÓRIAS I - O PDM DE CASCAIS

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Ser-se democrata de forma convicta pode por vezes trazer dissabores. Pesa sobre a minha consciência um erro monumental que ajudou a acrescentar mais 20 anos de regabofe urbanístico em Cascais! A demora da elaboração e aprovação do PDM não foi exclusivo dos últimos mandatos da Câmara de Cascais, com António Capucho e Carlos Carreiras. Os dois mandatos de Georges Dargent, (1986/1989 e 1990/1993) de que fiz parte como vereador, já foram percursores da mesma sina. No segundo mandato, quando detive o pelouro do urbanismo no último ano, fiz um forcing enorme para concluir os trabalhos de elaboração do PDM. Uma filosofia muito restritiva em termos urbanísticos, com a intenção de preservar o que restava a preservar e manter nos núcleos urbanos consolidados a permissão de construção, e m anter intocáveis as Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional. Mas o ambiente político na altura era insustentável. O executivo PSD estava sob fogo cerrado dos promotores imobiliá

CASCAIS, PARA ONDE VAIS?

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Areia, futura urbanização com o prolongamento da A5? No início da nossa democracia os políticos tentavam trabalhar para obter o reconhecimento do seu trabalho ao longo do seu mandato e por essa via ver esse reconhecimento traduzido no resultado das eleições seguintes. Queria-se fazer bem, ir de encontro às expectativas dos eleitores, promover acções que gerassem o aplauso e o reconhecimento das populações. Esta era a forma de se trabalhar para o voto. Entretanto, nos anos noventa surgiu uma nova geração de políticos que atuam na perspectiva da manutenção das suas mordomias e dos seus lugares e benefícios. A percepção de que, independentemente da cor política, a classe política na sua maioria tinha deixado de trabalhar em função dos interesses da comunidade antes promovendo os seus interesses pessoais ou do grupo a que pertencem, levou a um aprofundar do divórcio entre eleitor e eleito. Assim, os “mais espertos” acabaram por gerir processos dentro dos partidos e nas suas c

NÃO, NÃO ESTÁ TUDO BEM!

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Um conjunto de notícias que têm sido veiculadas em Cascais poderá deixar o mais distraído com a falsa consciência de que está tudo bem em Cascais. Sem falar na história rocambolesca dos terrenos para a futura “business school” que irá certamente merecer uma atenção especial dentro de pouco tempo, as notícias da aprovação das contas do município de Cascais com saldo positivo, a discussão final da revisão do PDM, o prémio recebido como destino Turístico Sustentável ou ainda o Prémio Europeu de Ambiente recebido o ano passado poderia levar a acreditar que estamos bem entregues, que quem tem a responsabilidade de gerir os destinos da comunidade cascalense vai no caminho certo. É pena mas NÃO É VERDADE! Vivemos tempos do faz de conta, só interessa a casca, o fruto tanto faz, e isso dá para enganar o presente mas coloca em causa o futuro! Comecemos pelas contas da Câmara. Saldo positivo sim, embora resistam alguns com dúvidas sobre a correta consolidação das contas das várias em

AINDA OS PROJETOS DA CMC PARA CARCAVELOS E PAREDE…

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Há uns dias atrás, numa reunião com o executivo da Junta da União de Freguesias de Carcavelos Parede, percebi que Junta e Câmara terão entendido no quase silêncio de opiniões dos presentes, face aos anúncios e explicações do Presidente de Câmara de Cascais sobre diversos investimentos e projetos previstos para a União de Freguesias, como uma concordância com os mesmos e uma total satisfação com as explicações! Erro total de apreciação. O que se passou no auditório da Escola Secundária Fernando Lopes Graça no passado dia 16 de Dezembro foi uma apresentação de projetos, alguns até desconhecidos dos presentes, e nessa medida está a CMC e a Junta de Carcavelos Parede de parabéns, se bem que a sessão tenha sido provocada pela oposição na Assembleia de Freguesia. Mas, numa sessão de duas horas e pouco, em que durante mais de uma hora ouvimos com atenção o que o Presidente de Câmara nos queria apresentar, desde o Plano de Pormenor de Carcavelos Sul, A universidade da Nova, as Bata